ATA DA OCTOGÉSIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 30-9-2010.

 


Aos trinta dias do mês de setembro do ano de dois mil e dez, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Aldacir José Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, Dr. Raul, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, Ismael Heinen, João Antonio Dib, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Juliana Brizola, Mario Manfro, Nelcir Tessaro e Toni Proença. Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Adeli Sell, Beto Moesch, DJ Cassiá, Elias Vidal, Luiz Braz, Mauro Pinheiro, Nilo Santos, Paulo Marques, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal. Na oportunidade, foi apregoado o Ofício nº 880/10, de vinte e três de setembro do corrente, do senhor Prefeito, informando que se ausentaria do Município das nove horas e quarenta e sete minutos às dezenove horas e dois minutos do dia vinte e sete do corrente, quando participaria de reunião com o senhor Thomas Kelly, Cônsul-Geral dos Estados Unidos da América, a ser realizada no Município de São Paulo – SP. Também, foi apregoado o Memorando nº 120/10 (Processo nº 3279/10), de autoria do vereador Dr. Thiago Duarte, deferido pelo senhor Presidente, solicitando autorização para representar externamente este Legislativo, no dia de hoje, no VI Seminário Regional do Conselho Municipal de Entorpecentes de Erechim, no Município de Erechim – RS. Do EXPEDIENTE, constaram os Comunicados nos 73191, 73192, 73193, 73194, 73195, 73196, 73197, 73198, 73199 e 73200/10, do senhor Daniel Silva Balaban, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Após, o senhor Presidente concedeu a palavra, em TRIBUNA POPULAR, ao senhor Tito Celso Viero, Presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul – SINDICONTA-RS –, que se pronunciou acerca da atuação dos contadores no controle das contas públicas. Também, nos termos do artigo 206 do Regimento, os vereadores João Carlos Nedel, Ismael Heinen, Bernardino Vendruscolo, Aldacir José Oliboni e Toni Proença manifestaram-se acerca do assunto tratado durante a Tribuna Popular. Após, o senhor Presidente concedeu a palavra, para considerações finais acerca do assunto em debate, ao senhor Tito Celso Viero. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos 157 e 165/10 e o Projeto de Resolução nº 028/10; em 2ª Sessão, o Projeto de Resolução nº 026/10. Às quatorze horas e quarenta e três minutos, nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para Sessão Extraordinária a ser realizada a seguir. Os trabalhos foram presididos pelo vereador Nelcir Tessaro e secretariados pelo vereador Bernardino Vendruscolo. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.

 


O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): De imediato, passamos à

 

TRIBUNA POPULAR

 

O Sr. Tito Celso Viero, representando o Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul - Sindiconta -, está com a palavra para tratar de assunto relativo à atuação dos contadores no controle das contas públicas, pelo tempo regimental de dez minutos.

 

O SR. TITO CELSO VIERO: Sr. Presidente, Ver. Tessaro; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, é com muita alegria que ocupo esta tribuna para relembrar que, no último dia 22 de setembro, foi comemorado o Dia do Contador. É uma data que ainda não tem uma repercussão muito grande na nossa sociedade, porque o contador é um profissional que só é lembrado quando existe alguma crise. No caso de sucesso, muitas vezes ele não é lembrado; eu gostaria de dar ênfase a isso. Embora seja muito importante a atuação do profissional da contabilidade no setor privado em que as demonstrações contábeis são verdadeiros instrumentos de gestão, no setor público isso ainda acontece timidamente. Por isso, desde que assumimos o Sindicato dos Contadores, temos feito muita força para incentivarmos os nossos colegas, os nossos representados - os contadores -, para que eles participem mais intensamente dos segmentos sociais e inclusive políticos da sociedade.

É com alegria que nesta Casa encontro dois colegas contadores, os Vereadores Airto Ferronato e João Carlos Nedel. Esse exemplo deveria ser seguido por outros profissionais, porque nós sabemos, e os senhores sabem melhor do que ninguém, que sem a política não há avanços sociais. Por que eu falo isso? Eu conheço, e tenho informações sobre a questão do controle interno desta Casa; sei que a Câmara de Vereadores tem um controle interno, mas existe um controle externo efetuado pelo Tribunal de Contas. Gostaria de, logo em seguida, fazer alguns comentários e trazer aqui uma preocupação para repercutir junto aos senhores: o que se poderia fazer para avançar na formação dos Auditores Substitutos de Conselheiros do Tribunal de Contas? Mas eu me reportarei a isso em seguida.

Na verdade, o controle interno das instituições públicas, fundamental para a transparência das contas, aquele que fornece os instrumentos de verificação através da sociedade, muitas vezes não é compreendido. Por exemplo, o ordenador de despesa, aqui, no caso, o Presidente da Câmara, recebe, de repente, um aviso: “Olha, isso não pode ser feito assim”, ou, pelo menos, “tem que ser feito de outra forma”. Vê-se, nesse momento, a atuação do profissional da Contabilidade como alguém que está exigindo coisas que poderiam atrapalhar a gestão. A verdade é que quem frequenta o Pleno do Tribunal de Contas e vê, lá, o julgamento de Prefeitos e de ordenadores de despesa, assiste a cenas que, às vezes, comovem. Vemos, muitas vezes, Prefeitos do interior do Estado que não tinham estrutura alguma de controle interno, mas cujas contas estão sendo julgadas com um rigor - e assim deve ser -, eu não digo excessivo, porque rigor nunca é excessivo, mas desproporcional à condição da estrutura que tem esse Município.

Portanto, nós temos que lutar, todos nós, como cidadãos, e os senhores, como Vereadores de uma Capital; e eu peço ajuda no sentido de divulgar e enfatizar a importância que tem o controle interno nas instituições. Eu diria até que, hoje, na formação de governos, quando se convida alguém para ser ordenador de despesa, se essa pessoa tem bom juízo, ela vai pensar uma, duas, três vezes em como assumir um orçamento, como ordenador de despesa, que tenha um volume muito grande de recursos sem ter uma estrutura de controle interno suficiente, porque senão vai responder direto lá no controle externo, que é o Tribunal de Contas.

Por falar em Tribunal de Contas, eu gostaria de trazer um assunto que talvez não seja dos mais simpáticos, assim como também o profissional, o contador, não é um profissional dos mais simpáticos, porque, como eu estava dizendo, é aquele que diz como se deve fazer ou como não se deve fazer. Mas não se trata de simpatia, trata-se de preocupação com avanços que nós, no Rio Grande do Sul, poderemos ter ainda, e eu gostaria de ter esse eco nesta Casa.

Nós sabemos que os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e os Ministros no Tribunal de Contas da União precisam cumprir alguns requisitos para exercer essa função, requisitos esses que estão colocados na Carta Magna, como ter idade entre 35 e 65 anos, ter conhecimentos de economia, contabilidade. Enfim, ter experiência... São alguns requisitos, mas não há exigência de nenhuma formação para isso. Até aí, tudo bem. Acontece que para suprir os cargos de Auditores Substitutos de Conselheiros é feito concurso público; concurso público de provas e títulos, e é exigida a formação em Direito - Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Ora, aqui já cabe uma pequena pergunta: se para constituir um quadro que vai substituir os Conselheiros, por que o substituto tem que ter uma formação e o substituído não? Mas não é isso que eu vim pregar. Eu não vim pregar que não se exija nada do quadro de Substitutos; em absoluto! Eu vim pregar que se amplie o quadro de Substitutos. Porque esses Substitutos de Conselheiro, assim como os Conselheiros, é que vão julgar as contas dos Administradores Públicos, e é muito importante que eles tenham conhecimento técnico também de questões de contabilidade e economia.

Por isso, eu trago o exemplo de Santa Catarina: o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina já tem na sua Lei Orgânica a exigência para a formação do Quadro de Auditores Substitutos de Conselheiros a formação múltipla: Direito, Economia e Contabilidade.

Nós somos o Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul, um sindicato de profissionais liberais; nosso sindicato não tem atuação de classe, de patrão/empregado, nós lutamos para que o valor profissional seja reconhecido pela sociedade. Quem é o nosso tomador de serviços? É a empresa e o próprio Estado. E aí nós poderíamos derivar para outro tipo de discussão, que seria: o que é questão de Estado e o que é questão de Governo? Isso derivaria uma outra discussão a que os senhores estão muito mais preparados.

Então, eu quero deixar aqui consignada essa preocupação: que nós tenhamos, verdadeiramente, aberta uma discussão quanto à formação do Quadro de Auditores Substitutos de Conselheiro. Eu poderia trazer uma experiência pessoal, mas não seria justo, porque se verifica, muitas vezes, que um ordenador de despesa, ao fazer a sua defesa no plenário, no Pleno do Tribunal, não encontra eco técnico; as pessoas que estão ali são pessoas que não têm a condição técnica. “Ah, mas tem uma assessoria!” Claro, tem assessoria; os senhores aqui também têm assessorias! Mas acontece que assessorar para apresentar um projeto, assessorar para discutir uma questão é uma coisa; agora, uma assessoria para julgar? O julgamento traz sempre um juízo de valor, ele tangencia a moralidade do ato, e, muitas vezes, a pessoa que está sendo julgada no Tribunal de Contas cometeu erros formais, cometeu erros de não cumprimento de alguma norma, mas ela recebe uma punição como se desonesto fosse, porque não há esse aprofundamento. O técnico, o Auditor que faz a pesquisa de campo, que faz o trabalho na base, é um técnico, ele levanta a questão, ele não julga; o julgamento é feito por outro, que também poderia ter essa função.

Por isso, senhores, eu gostaria de, neste momento, reiterar o pedido de que fosse aberta essa discussão; ela é importante para nós, no País, e por que não, em Porto Alegre, dentro do Rio Grande do Sul, iniciarmos essa mudança? Santa Catarina já mudou, outros Estados também já mudaram, por que não o Rio Grande do Sul? O Tribunal de Contas e a sociedade anseiam cada vez mais por transparência nas contas públicas, e, nesse processo de transparência, o Contador é elemento fundamental, pela sua formação, pela sua característica de trabalho e pelo seu conhecimento.

Eu só vejo em épocas de eleição discussões sobre Receita, dizem, por exemplo: “o Estado arrecadou tanto”. E alguém diz: “Não, não é verdade”. Alguém traz um documento, e o outro diz que não é verdade. Como assim? Os números não são de borracha! De borracha, às vezes, são outros valores; os números são fixos.

Portanto, uma contadoria fortalecida, uma contadoria seccional em todos os órgãos públicos seria um eficiente controle interno que evitaria, sem dúvida, incomodações futuras, complicações, e haveria, sim, um instrumento para punir aqueles maus gestores. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Convidamos o Sr. Tito Celso Viero a fazer parte da Mesa.

O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Presidente, eu queria dar as boas-vindas ao meu colega Tito Celso Viero, Presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul, nosso Sindiconta, cumprimentando-o em nome da minha Bancada do Partido Progressista - do Ver. João Dib, nosso Líder; do Ver. Beto Moesch e em meu nome. Quero dar-lhe as boas-vindas e cumprimentá-lo pelo Dia do Contador, que transcorreu em 22 de setembro. Gostaria de dizer que o assunto que o senhor trouxe aqui é extremamente importante, porque a gente vê neste País muitos maus exemplos de desvio de verbas, de corrupção, de “mensalões”, e outros, que, tenho certeza, de que se houvesse uma maior participação dos contadores nos Tribunais de Contas dos Estados e especialmente da União, nas autarquias, nos conselhos fiscais, nos conselhos consultivos, essa corrupção praticamente terminaria. Por isso, acho importante o que o senhor vem nos dizer aqui.

Eu queria também informá-lo de que esta Casa aprovou, recentemente, a formação da Controladoria-Geral do Município, o que já foi, realmente, uma evolução no controle interno das contas públicas.

Agradeço, muito, a sua presença, e tenha a certeza de que este associado do Sindiconta fica muito satisfeito com isso. Novamente, cumprimento-o pelo Dia do Contador. Meus parabéns, e muito obrigado pela sua presença.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. José Ismael Heinen está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. ISMAEL HEINEN: Cumprimento o Presidente da nossa Casa, o Ver. Nelcir Tessaro; e também quero dar as boas-vindas ao Sr. Tito Viero, Presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul, com o qual eu mantenho um vínculo emotivo que vem lá dos meus tempos de 2º Grau, quando fiz o curso Técnico de Contabilidade, na última turma que ainda conseguiu manter o status e assinar balanços.

O que eu quero trazer aqui, e acho que oportunamente, é um grito de lamentação. No momento em que nós mais avançamos neste País, em que as contas têm que ser mais transparentes, vê-se o Governo Federal querendo dar menor importância ao Tribunal de Contas da União. Será um desserviço muito grande para a transparência, para a evolução, para o progresso, para tudo o que possa acontecer de bom para este País. Os contadores são fundamentais como salvaguardas das contas das empresas e das contas públicas, tanto que eles não permitem valores não contabilizados.

Eu quero parabenizar toda a classe pelo dia 22 de setembro, Dia do Contador, e colocar esta minha preocupação. Acho que temos que nos mobilizar para reconquistar o valor do Tribunal de Contas, que está diminuído, agora, para a Copa do Mundo. Tenha sucesso, como Presidente, e tenha a nossa solidariedade. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: Presidente Tito, os nossos cumprimentos, salientando que aqui também falamos em nome dos Vereadores Haroldo de Souza, Sebastião Melo, Idenir Cecchim, Dr. Raul e Paulo Marques. Quero dizer, Presidente, da importância que é a participação da sociedade de classe, da sociedade organizada, de um modo geral, aqui nesta Casa. Foi-se o tempo em que as entidades de classe ficavam longe desta Casa, que é a Casa Legislativa do Município. O senhor estava fazendo o seu pronunciamento, e eu estava pensando numa questão, entre tantas questões que nós temos enfrentado aqui, que é a prestação de contas dos festejos farroupilhas. Ela nos foi apresentada, e não há a assinatura de um contador, não há a responsabilidade de um técnico. É muito comum trabalharmos, no nosso dia a dia, com projetos voltados para a área tributária, daí a importância da participação dos senhores. Há poucos dias um advogado, que é sócio num escritório de contabilidade e faz assessoria jurídica e contábil, entrou em contato com o meu gabinete, falando da sua contrariedade em relação à maneira com que a Fazenda executa o recolhimento dos tributos do seu escritório. Nós temos dúvidas quanto a esse assunto, e daí a importância da participação dos senhores, para que nós também possamos buscar esse conhecimento técnico, uma assessoria com vocês, e, quem sabe, contribuir com os senhores, e, evidentemente, com a sociedade.

Parabéns pela sua participação aqui e a todos os contadores de um modo geral. Enfatizo a importância de os senhores virem aqui; não só os contadores, mas os outros órgãos de classe também. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Aldacir José Oliboni está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI: Nobre Presidente, Ver. Nelcir Tessaro; eu também quero saudar aqui o nosso convidado do dia de hoje, o Sr. Tito, Presidente do Sindicato dos Contadores; seja bem-vindo. Em nome da Bancada do PT, nós não só queremos saudá-lo, mas dizer que a sua proposição, defendendo a transparência nas contas públicas, já é muito assimilada pelo Poder Legislativo, onde nós inclusive votamos muitos projetos que sinalizam nessa direção. Nós aprovamos, por exemplo, aqui na Casa, o Portal Transparência. A Câmara Municipal de Porto Alegre tem um site, em que se disponibiliza o perfil do Vereador, da Administração da Casa e assim por diante. Nós também aprovamos a criação do Portal Transparência Porto Alegre, no qual o Executivo é obrigado a fazer a sua prestação de contas da Administração Direta e Indireta.

Como o colega Ver. Bernardino falou, nós aprovamos aqui, há poucos dias, a prestação de contas de um evento importante de Porto Alegre, que é a Semana Farroupilha. Eu acredito que todos esses eventos em que há dinheiro público envolvido devem ser obrigados a fazer prestação de contas, porque, senão, fica a dúvida: como é que se gastou, quanto, e para onde foi esse recurso?

Então, quero parabenizá-lo. É importante a manifestação de vocês, pois têm experiência e têm um trabalho muito ligado à área que pode auxiliar tanto o Legislativo quanto o Executivo. Parabéns! Seja bem-vindo, em nome da Bancada do PT. Acho que a tendência é essa! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Ver. Toni Proença está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. TONI PROENÇA: Quero cumprimentar o Sr. Tito Celso Viero, Presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul, que, como de praxe, com brilhantismo, simplicidade e muita simpatia, nos brindou hoje com essa manifestação do Sindicato. Que leve, em nome da Bancada do PPS - do Ver. Elias Vidal, do Ver. Paulinho Rubem Berta e em meu nome -, um abraço a todos os contadores do Rio Grande do Sul pela passagem do Dia do Contador, dia 22 de setembro. Além da atividade dos controles interno e externo dos órgãos e instituições públicas, eu acho que o Ver. Oliboni colocou muito bem. É vital que, a cada dia que passa, quando a sociedade cada vez se qualifica e se organiza melhor, aproveitemos a experiência e a atuação dos contadores. E isso poderia ser um trabalho de parceria, o Sindicato poderia estabelecer uma parceria, inclusive com a Câmara de Vereadores, para que a gente pudesse ter um melhor controle da prestação de contas dos convênios e dos eventos que recebem verbas públicas - entidades comunitárias, entidades sindicais e sociais que recebem verbas públicas, cuja prestação de contas sempre é um foco de problemas. O setor social precisa também ser controlado, quando ele tem uma parceria e recebe verbas públicas. Parabéns pelo trabalho, e conte com a nossa Bancada.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): O Sr. Tito Celso Viero está com a palavra.

 

O SR. TITO CELSO VIERO: Muito obrigado, Presidente. Ao encerrar a minha participação nesta tarde, eu gostaria de renovar o meu pedido para que a discussão acerca desses assuntos prosperasse nesta Casa. Eu quero dizer que o Sindicato dos Contadores está à disposição da Câmara de Vereadores e também de cada Vereador, individualmente, para tudo o que for necessário. Não digo para a prestação de uma assessoria, para isso a Casa já tem profissionais qualificados, mas, justamente por não sermos da Casa, estamos à disposição para discutir quaisquer assuntos. Eu ficaria muito honrado em poder reunir-me com os senhores institucionalmente, para que pudéssemos avançar nessas questões. Tenho certeza de que a sociedade gaúcha e brasileira vai agradecer por tudo isso. Muito obrigado pela atenção.

(Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Agradecemos a presença do Sr. Tito Celso Viero, Presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul. (Pausa.) Está encerrada a Tribuna Popular do dia de hoje.

Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. Nº 3278/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 157/10, de autoria dos Vereadores Dr. Thiago Duarte e Bernardino Vendruscolo, que inclui a Semana de Combate à Verminose e à Protozoose no Anexo à Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre e organiza e revoga legislação sobre o tema –, na primeira semana de abril.

 

PROC. Nº 3410/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 165/10, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol, que concede o título de Cidadão de Porto Alegre ao senhor Zalmir Chwartzmann.

 

PROC. Nº 3454/10 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 028/10, de autoria da Mesa Diretora, que autoriza o Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre a promover a realização de licitação, na modalidade concurso, visando à seleção de projeto de criação artística do Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre, da medalha Comenda Porto do Sol e do Diploma Honra ao Mérito.

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 3380/10 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 026/10, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que concede a Comenda Porto do Sol à professora Andréa Portela de Azambuja.

 

O SR. PRESIDENTE (Nelcir Tessaro): Não havendo inscrições para discutir a Pauta, estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

Convocamos todos os Srs. Vereadores e as Sras Vereadoras para a 12ª Sessão Extraordinária, que terá a finalidade de apreciar e votar o PDL nº 003/10.

 

(Encerra-se a Sessão às 14h43min.)

 

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